segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Dicas de Leitura #5

Foto: Blog Afroteca


"Enegrecer o conhecimento também  é pratica de resistência"

 

Semana passada eu conversava com Viviane Santiago, nossa colaboradora e nossa flor internacional, ela me deu uma ótima sugestão para o Dica de Leitura dessa semana, que hoje entra um pouco mais tarde do que as semanas anteriores por conta dos correria de volta das férias e etc. Agradeço desde já a compreensão dos queridos membro do nosso jardim.

Pois bem vamos ao que interessa; Falávamos sobre questões raciais e de gênero e ela me apresentou A Afroteca, um blog que divulga e compartilha artigos, e-books, textos e dissertações sobre a questão racial. E como disse Viviane: “...Nas palavras da própria autora do blog, a Fernanda Sousa: Enegrecer o conhecimento também é prática de resistência!”Abaixo um texto de apresentação que encontramos no blog e link onde vocês podem encontrar todo esse material, leia, curta, compartilhe, conhecimento faz parte da formação de qualquer cidadão.


Enegrecer o conhecimento pra quê?

 

Enegrecer o conhecimento é metáfora política da necessidade e da importância de se produzir, ter acesso e dar visibilidade a estudos, pesquisas, relatos, autobiografias, que discutem, sob as mais diversas perspectivas, experiências, ideais, saberes, a questão racial. 
Enegrecer o conhecimento é também prática de resistência, é também luta contra o racismo pela palavra-texto, que traz, antes do retrato de uma sociedade ainda eminentemente racista e desigual, anseios e desejos de mudança. 
Se conhecimento também é poder, enegrecer o conhecimento é empoderar a população negra: é empoderar o estudante negro, cotista ou não, que entra na universidade e quer estudar e pesquisar o racismo; é empoderar a mulher negra que cotidianamente luta para afirmar sua identidade e busca por respeito; é empoderar o homem negro que antes de ser um opressor, é também um oprimido; é também, sobretudo, empoderar os negros e negras que, militantes na luta contra o racismo, também precisam, em menor ou maior grau, ler e entender cada vez mais sobre a questão racial. 
Como disse Nilma Lino Gomes uma vez: "É preciso remodelar o conhecimento sob uma dimensão epistemológica que não pode excluir a raça." 





Fonte: AfroTeca

http://afroteca.blogspot.com.br/

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